Este foi o tema que meu grupo apresentou na aula de Mídia e Tecnologia da Informação. É um tema envolvente e, acredito, bastante enriquecedor para o debate. Minhas companheiras de grupo postarão posteriormente o link para o trabalho que fizemos.
Não exisitimos sem o Outro. É através dele que identificamos as diferenças. Temos que reconhecer o Outro como outro e não como parte de nós. A nossa relação com os outros é o que nos faz perceber que não estamos sózinhos. Este reconhecimento, ou estranhamento, nos assegura que existem relações, diferenças.
Nosso conhecimento, ética, moral, são formados através do relacionamento com o outro, a soma de nossas igualdades e diferenças nos forma.
Esta troca é essencial para a formação de nossas relações sociais, sociedade e para a atransmissão do conhecimento. A questão é como viver juntos? Como estabelecer a troca? Reconhecer igualdades e aprender com as diferenças? Como estabelecer através destas relações códigos que formarão nosso senso comum? Até que ponto a detenção do poder direciona essa troca?
A sociedade moderna e globalizada tende a criar o conceito de todos iguais. Como podemos ser iguais se somos na essência diferentes? Precisamos do distânciamento, da análise crítica para reconhecer e aprender nas diferenças e igualdades, criar padrões que nos façam evoluir. Não podemos supor que queremos todas as mesmas coisas, que pensamos todos da mesma maneira.
O estranhamento, a troca, o intercâmbio de conhecimento, a análise crítica, vão compor a leitura que cada indivíduo faz para contribuir para a formação de uma sociedade rica em relações e experiências, em pensamentos críticos que geram o distânciamento necessário para a transmissão do conhecimento.
A imagem é bem interessante, pois nos remete a idéia do outro ser você, um espelho. Toda esta análise, troca sendo feita de você por você. O Narcísico nasce. O mundo gira em torno de si.
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